Um quadro com história
Dias antes deste atentado encontrava-me em Madrid. Um dia bem cedo, apanhei o metro na Plaza de Espanha, saí na estação de Atocha e durante toda a manhã visitei calmamente o Museu Reina Sofia.Depois de admirar as obras surrealistas do "Grande Génio" Salvador Dali e de me emocionar por estar perante a "Guernica" (a grande obra de Pablo Picasso), passeei tranquilamente pela zona de Atocha e regressei para o centro da capital pelo mesmo transporte.
Dias antes deste atentado encontrava-me em Madrid. Um dia bem cedo, apanhei o metro na Plaza de Espanha, saí na estação de Atocha e durante toda a manhã visitei calmamente o Museu Reina Sofia.Depois de admirar as obras surrealistas do "Grande Génio" Salvador Dali e de me emocionar por estar perante a "Guernica" (a grande obra de Pablo Picasso), passeei tranquilamente pela zona de Atocha e regressei para o centro da capital pelo mesmo transporte.
... Felizmente que não era 11 de Março.
Este meu trabalho - que surgiu quase expontaneamente poucos dias depois, como se tratasse de um grito de revolta pelo bárbaro atentado que tantos inocentes vitimou - tenta expressar a revolta, o mêdo e o terror vividos nesse dia trágico e o sofrimento de quem perde os seus entes mais queridos, sob o olhar frio da morte que espreita cobardemente as suas vítimas inocentes.
Estas acções criminosas - condenadas por todos os que acreditam num Mundo de Paz e Liberdade - não podem nem devem ser esquecidas ou escondidas.É fundamental que a Arte desempenhe o seu papel na divulgação - por vezes em imagens chocantes, sejam elas pintadas, escritas, fotografadas, ou filmadas - destes lamentáveis acontecimentos que, para além da tristeza que provocam, revoltam e envergonham toda a Humanidade.
Mário Martins (Mártio)
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